22 de out. de 2014

Alergias alimentares

Foto: THINKSTOCK
A alergia alimentar é uma reação adversa a alimentos não tóxica dependente de mecanismos imunológicos, que resultam em grande variabilidade de manifestações clínicas. Infelizmente, muitas vezes, as manifestações decorrentes de intolerâncias alimentares como, por exemplo, à lactose é confundida com as manifestações das alergias alimentares. 

Algumas reações ocorrem minutos após a exposição ao alimento, já outras podem demorar horas e até dias para se tornarem clinicamente evidentes. Comumente, as manifestações não são associadas à alergia por ocorrerem após longos períodos de exposição ao alimento.

Há diversos fatores que devem ser investigados para verificar se o indivíduo tem a suscetibilidade em apresentar alergias alimentares e que contribuem para o desencadeamento ou exacerbação dos sintomas da alergia. Entre eles estão a alimentação materna durante a gravidez, o aleitamento materno (se ocorreu e até que idade), tipo de parto, idade materna, momento em que os alimentos sólidos e alimentos de alto poder alergênico foram incluídos na alimentação, frequência no consumo dos alimentos, exposição a poluentes e a predisposição genética. A incidência da alergia alimentar ocorre principalmente nos primeiros seis meses de vida, e, especialmente, nos lactentes que receberam aleitamento materno por um período curto ou que foram totalmente privados desse aleitamento. 

Os alérgenos alimentares mais comuns e responsáveis por aproximadamente 90% de todas as reações alérgicas são alimentos que possuem proteínas de difícil digestão como do leite de vaca, ovo, amendoim, trigo, soja, amendoim, peixe e frutos do mar. 

A relação de doenças autoimunes, alterações gastrintestinal, dermatológicas, respiratórias, distúrbios neurológicos e endócrinos já estão sendo mostradas em diversos estudos.  As manifestações sistêmicas e mais conhecidas são os sinais e os sintomas prurido e/ou edema de lábios, urticária, angioedema, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, edema de glote e de laringe, dispnéia, síncope, dor torácica, arritmia, confusão metal, sonolência, convulsões, perda de consciência, coma entre outras. 

Ao ser estabelecido o diagnóstico da alergia alimentar, o tratamento consiste na exclusão de alimentos responsáveis pela reação alérgica, tratamento mais utilizado e com resultados altamente positivos. Inicialmente, essa manobra não é aceita facilmente pelo paciente que necessita rever sua dieta, principalmente dos itens consumidos mais frequentemente, gerando maior resistência na substituição dos próprios. Os rótulos dos alimentos também podem ser confusos ao indicar pequenas quantidades do alérgeno alimentar e apresentado com nomenclatura diferente ao popularmente conhecido. A contaminação oculta de alimentos considerados seguros também é outro fator. Por este motivo, procurar a ajuda de uma nutricionista é essencial para obter a conduta necessária, a escolha e substituição dos alimentos adequados e seguros.

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Texto desenvolvido por Mariana Frank, graduada pelo Centro Universitário São Camilo e Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, membro da Diretoria do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF), da equipe de Flavia Araujo (Fuca), nutricionista esportiva, graduada pela Universidade Anhembi Morumbi, atleta competitiva há 10 anos. Nutricionista de atletas amadores, profissionais e olímpicos, faz parte da CBDA (Confereração Brasileira Deportos Esportivos).


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